Brasil

Exportadores diversificam vendas para a China de olho em 400 milhões de consumidores

De açaí e sandálias, os produtores brasileiros estão de olho nos consumidores chineses de classe média e alta renda

Com itens personalizados e produtos típicos do Brasil, empresas brasileiras tentam conquistar um lugar nos hábitos de consumo da crescente classe média da China, maior parceira comercial do Brasil, mas com uma pauta de compras dominada pelas commodities agrícolas e minerais, como soja e minério de ferro. Com o crescimento do consumo interno na China, puxado pelo aumento progressivo da renda, medida pelo PIB per capita, a tendência é que as exportações de produtos primários comecem a dar mais espaço para alimentos processados e itens industrializados. Por isso, produtores brasileiros correm para se posicionar no gigante asiático. No alvo, está o grupo de 400 milhões de chineses de rendas média e alta.

A brasileira Novo Mel, produtora de mel e própolis de São Paulo, começou aos poucos essa jornada. Há cerca de dez anos, fez contatos com empresários chineses em feiras de negócio e acabou encontrando uma empresa local para se tornar sua parceira. Conseguiu conquistar o mercado de Hong Kong, que tem uma política de negócios menos burocrática que a do restante do país. Agora, prepara o crescimento em toda a China.

— Diferente das commodities, que são negociadas em Bolsas, a gente tem que ir lá, colocar a pastinha debaixo do braço, falar com as pessoas, achar os parceiros corretos. Não dá para entrar na China sem parceiro local, seja uma rede grande, um distribuidor ou um importador. Outra forma de fazer isso é abrir um escritório lá, mas não temos estrutura para isso — comenta Roberto Rehder, diretor da Novo Mel.

A matéria é de O Globo e pode ser acessda pelo link abaixo

https://oglobo.globo.com/economia/negocios/noticia/2023/11/26/de-acai-a-sandalias-exportadores-diversificam-vendas-para-a-china-de-olho-em-400-milhoes-de-consumidores.ghtml

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