Acordo com CBF é firmado e PF passa a receber relatórios para investigar supostos casos de manipulação de resultados
Pedido de parceria havia sido feito ao Ministério da Justiça quando eclodiram os casos descobertos pela Operação Penalidade Máxima
A CBF e a Polícia Federal começaram a trabalhar em conjunto, no último mês, para combater as manipulações de apostas esportivas no âmbito do futebol. No último dia 22, o presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, enviou um ofício as federações estaduais informando sobre a oficialização da parceira, que foi pedida ao Ministério da Justiça, quando eclodiram as investigações da Operação Penalidade Máxima do Ministério Público de Goiás.
De acordo com o documento, a PF “passará a ser copiada em todos os ofícios reportando novos casos suspeitos detectados pela Spostradar e encaminhados ao STJD, TJD’s, Comissão de Ética e Federações”; e a “CBF encaminhará à Polícia Federal todos os relatórios, ofícios e outros documentos pertinentes a jogos tidos como suspeitos, anteriores à formalização da cooperação, para a devida apuração e adoção das medidas cabíveis”.
O Ministério da Justiça destacou o delegado Daniel Mostardeiro Cola, chefe da Coordenação de Repressão à Corrupção, para coordenar os trabalhos com a CBF. Um agente da PF recebeu acesso ao sistema da confederação para ter acesso ao banco de dados criado com informações de todos os relatórios enviados pela Sportradar.