Amazônia

Famílias de Anavilhanas no rio Negro se mudam para canoas à procura de água

Reportagem da Folha de São Paulo diz que moradores da comunidade do arquipélago precisaram sair de casa e passaram a viver em embarcações para fugir da estiagem

A matéria assinada por Vinicius Sassine e Lalo de Almeida direto do município de Novo Ayrão assinala que na borda de um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, famílias ribeirinhas inteiras se mudaram para dentro de canoas para ficarem mais perto de água.

A seca extrema nesse ponto da Amazônia, que deixou o rio Negro num nível nunca visto na história recente, vem produzindo deslocamentos forçados e modos de vida e habitação inimagináveis para um lugar tão úmido e tão marcado por cursos d’água em tempos normais.

O arquipélago fluvial de Anavilhanas, entre Manaus e Novo Airão (AM), tem mais de 400 ilhas e 60 lagos, no curso do rio Negro. Segundo técnicos do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que administra o Parque Nacional de Anavilhanas, é o segundo maior arquipélago do tipo no mundo.

A seca histórica provoca impactos diretos no arquipélago. Produz mais ilhas e bancos de areia, drena a água, altera a paisagem, faz desaparecerem igarapés e isola comunidades ribeirinhas. São 54 em torno do parque, vivendo principalmente da pesca de subsistência no arquipélago.

A Folha esteve no arquipélago nesta terça-feira (17) e constatou que, além de todos esses efeitos, a estiagem extrema vem provocando deslocamentos de famílias em direção à água.

Leia a matéria completa acessando o link da Folha:

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2023/10/em-seca-extrema-familias-de-arquipelago-no-rio-negro-se-mudam-para-canoas-a-procura-de-agua.shtml

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba mensagem no WhatsApp