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A Crítica.com_Efeito fumaça: Manaus entra em ‘estágio de mobilização’

Segundo a Prefeitura de Manaus, o ‘Estágio de Mobilização’ é o segundo nível em uma escala de cinco e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade

Manaus entra em estágio de “mobilização” nesta quarta-feira (11). O anúncio foi dado pela prefeitura de Manaus por conta da intensa fumaça que cobriu a capital amazonense desde a madrugada de hoje.

 A alteração foi analisada por especialistas de saúde e meio ambiente das Secretarias Municipais de Saúde (Semsa); e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), devido à fumaça proveniente das queimadas.

Como esclarece o superintendente do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), Sandro Diz, o estágio de Mobilização é classificado como o segundo nível, em uma escala de cinco, e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade devido a um evento previsto ou a partir da análise de dados provenientes de especialistas.

“A decisão foi alinhada, em conjunto com a Semsa e a Semmas, com o objetivo de padronizar e agilizar a comunicação sobre os reflexos dos diversos tipos de ações que a Prefeitura de Manaus está realizando para acolher e orientar à população sobre as queimadas, que são prejudiciais tanto ao meio ambiente quanto à saúde humana”, afirmou o superintendente.

Recomendações de Saúde

Para evitar problemas de saúde relacionados à exposição à fumaça, a Semsa recomenda que medidas de proteção simples sejam adotadas na rotina das famílias.

A proteção individual pode ser feita especialmente com o uso de máscaras, hidratação oral, com o consumo reforçado de líquidos, principalmente água, e a lavagem dos olhos e do nariz, usando-se soro fisiológico para evitar o ressecamento e o agravamento de quadros de irritação.

No ambiente doméstico, é importante o uso de umidificadores, vaporizadores ou de uma bacia com água para deixar os cômodos mais úmidos.

“Estamos em um cenário atípico e é importante que todos adotem alguns cuidados, com atenção especial às crianças, aos idosos e aos que são mais sensíveis às condições climáticas, como as pessoas que têm rinites alérgicas e asma, por exemplo”, alerta a titular da Semsa, Shádia Fraxe, destacando que a exposição à fumaça pode causar desde desconfortos leves e passageiros a sintomas como dor de cabeça e dor de garganta, dificuldade respiratória, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos e crises alérgicas.

A secretária recomenda que, além das medidas de proteção respiratória mais comuns, é importante que, dentro do possível, as pessoas evitem aglomerações, circular em áreas próximas a queimadas e sair no horário de maior calor, desde o final da manhã até o meio da tarde.

Nos casos de agravamento de sintomas, principalmente dificuldade para respirar (falta de ar), a pessoa deve procurar uma unidade de saúde de pronto atendimento.

“Estamos em um cenário atípico e é importante que todos adotem alguns cuidados, com atenção especial às crianças, aos idosos e aos que são mais sensíveis às condições climáticas, como as pessoas que têm rinites alérgicas e asma, por exemplo”, alerta a titular da Semsa, Shádia Fraxe, destacando que a exposição à fumaça pode causar desde desconfortos leves e passageiros a sintomas como dor de cabeça e dor de garganta, dificuldade respiratória, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos e crises alérgica

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