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Projeto conectar Amazônia leva Suframa a conhecer a MDC Contêineres Inteligentes

A MDC é uma das organizações que integram o “Programa Norte Conectado”, do governo federal, e tem projeto para instalar datas centers de última geração nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Pará. A programação começa no fim deste mês, com interligação entre Manaus e Boa Vista, via município Vila de Moura (AM), e abrangência para mais 15 cidades amazonenses, que vão de Tefé até Tabatinga

A visita técnica foi coordenada pelo superintendente da Autarquia, Bosco Saraiva, e fez parte de uma agenda de ações que visam à regionalização e à interiorização dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM) – Foto:Isaac Junior

A Suframa conheceu nessa sexta-feira (11), no Polo Industrial de Manaus (PIM), a empresa MDC Contêineres Inteligentes Ltda. A visita técnica foi coordenada pelo superintendente da Autarquia, Bosco Saraiva, e fez parte de uma agenda de ações que visam à regionalização e à interiorização dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM). O referido projeto inclui, também, apoio aos investimentos em tecnologias 4G e 5G que possibilitem a interconectividade nos municípios da Amazônia.

A MDC é uma das organizações que integram o “Programa Norte Conectado”, do governo federal, e tem projeto para instalar datas centers de última geração nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Pará. A programação começa no fim deste mês, com interligação entre Manaus e Boa Vista, via município Vila de Moura (AM), e abrangência para mais 15 cidades amazonenses, que vão de Tefé até Tabatinga. Os serviços oferecidos são de baixo custo, consumo de energia reduzido e orientados para conectividade, com instalação em contêineres de aço de 20, dez e oito pés.

Para interconectar a Amazônia pelo data center, a empresa desenvolveu a linha de produtos “P³ – Plug & Play POP”, que são projetados para agilizar, simplificar e reduzir os custos de implantação e manutenção de infraestrutura de internet e instalações de hospedagem de TI em cidades de pequeno a médio porte e/ou em comunidades remotas. “O Programa Norte Conectado vai atender às políticas públicas de telecomunicações, educação, pesquisa, saúde, defesa e do judiciário, entre outras. Isso tudo, por meio da implantação de um backbone em fibra óptica, composto por oito infovias. Por meio da infovia, existirá a conexão do Norte e da Amazônia como um todo”, explicou o CEO do Grupo IIN, Yoram Yaeli.

A MDC faz parte das seis empresas que compõem o Grupo INN, criado em 1992 em Nova York e que opera no Brasil desde 1998, como uma organização voltada para a segurança eletrônica e a segurança patrimonial. O grupo fornece serviços para o governo e a iniciativa privada.

Em Manaus, a empresa foi fundada há 11 anos e possibilitou a criação do Centro Integrado de Operações de Segurança CIOPS). Posteriormente, no início dos anos 2000, ela vendeu a tecnologia para a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

Com o início das oportunidades, ampliou-se também o leque de atuação e, atualmente, a MDC é o braço industrial do grupo. Fato bastante destacado pelo superintendente Bosco Saraiva e equipe técnica da Suframa, durante a visita à fábrica. “Onde existir conexão de internet via fibra ótica, é necessário um data center desse. Precisamos usar os avanços tecnológicos a nosso favor. A comunicação virtual é essencial em nosso dia a dia, e é preciso que essa necessidade de conexão no interior do Estado e nas áreas rurais seja atendida”, frisou Bosco Saraiva, acompanhado do superintendente-adjunto da Autarquia, Frederico Aguiar, pelo chefe de Gabinete, Rafael Amorim, e pela coordenadora-geral de Comunicação, Layanne Raquel.

A comitiva foi recebida pelo próprio Yoram Yaeli e pelos diretores Imad Sharif, André Luiz (financeiro), além do assessor comercial, Jorge Coelho.

Contêineres

Os contêineres fabricados pela MDC são denominados de Centro Móvel de Alta Disponibilidade (CMAD), e são uma espécie de data center, cuja temperatura, umidade e todos os dados importantes do data center, inclusive energia, são controladas por sensores monitorados por meio de software, que chega para a MDC e para o cliente, por meio de aplicativo ou diretamente do centro de operações

Material, que conta com apoio de painel solar para continuar em funcionamento em meio a quedas de energia, também foi útil também durante o período da pandemia de Covid-19. “Durante a pandemia, fizemos uma transformação na fábrica para criar contêineres de refrigeração para armazenamento de vacinas. Todos os parques refrigerados de vacinas da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), foi criado pela MDC”, ressaltou Yoram Yaeli.

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