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Polícia Federal quer a quebra de sigilos no caso da venda ilegal de joias

Investigação revela esquema que levou e negociou nos Estados Unidos presentes de alto valor recebidos em nome do Estado brasileiro

Mauro Lorena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, e Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, são suspeitos de utilizar de utilizar a estrutura do governo para vender joias enviadas ao ex-presidente Bolsonaro por autoridades sauditas – Montagem PZF

A Polícia Federal aponta a existência de uma organização criminosa para desviar presentes de alto valor recebidos pela presidência na gestão anterior, leva-los para os Estados Unidos e vende-los para ficar com o dinheiro. A PF listas as provas do esquema ao pedir autorização ao STF para busca e apreensão contra suspeitos. Ao autorizar a operação, o ministro Alexandre de Moraes, afirmou que as evidências indicam a possibilidade de que o esquema ocorreu por determinação do então mandatário. A defesa do ex-presidente afirmou que ele “jamais se apropriou ou desviou qualquer bens públicos” e que põe à disposição da Justiça seus dados bancários. Entre as provas está o diálogo entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e o assessor Marcelo Câmara, no qual falam sobre destinar US$25.000 em espécie ao ex-presidente e sem registros bancários.

A investigação da Polícia Federal chamou atenção pelo grande número de evidências listadas. Entre elas, mensagens entre os suspeitos articulando a venda dos objetos, comprovantes das transações de relógios, depósitos financeiros de rastreio de celulares.

Alvo de busca, o general da reserva Mauro César Lorena Cid já integrou o Alto Comando da Força. Ele amplia a lista de militares do antigo governo sob investigação. O Exército afirmou que “não compactua com eventuais desvios de conduta de quaisquer de seus integrantes”

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