Operação Comboio, deflagrada hoje pela manhã, em Manaus, aponta o secretário Segurança como um dos investigados
(GAECO), do Ministério Público do Amazonas (MPAM), em conjunto com a Polícia Federal investiga atuação de possível grupo criminoso na alta cúpula da Secretaria de Segurança do Amazonas
O titular da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) Carlos Alberto Mansur é um dos investigados da Operação Comboio, deflagrada nesta terça-feira (29) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Amazonas (MPAM), em conjunto com a Polícia Federal e que investiga atuação de possível grupo criminoso na alta cúpula da Secretaria.
Segundo o Procurador-Geral de Justiça, Alberto Rodrigues do Nascimento Junior, um dos investigados pela Comboio possui foro privilegiado. “Por consequência, é obvio que o secretário é investigado, o secretário de segurança pública”, afirmou aos jornalistas.
De acordo com informações repassadas durante coletiva na manhã desta terça-feira, membros da Secretaria estão sendo investigados por uso criminoso de informações privilegiadas. Eles faziam diligências e se apropriavam de produtos de crimes praticados por terceiros. Desde as primeiras horas da manhã, havia viaturas da PF nos condomínios Mundi e Viva Verde, na zona centro-sul, no Aruba, na Ponta Negra e no bairro Nova Cidade.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos tanto na casa do secretário quanto no gabinete dele na sede da secretaria de Segurança Pública
do Amazonas.
Ministério Público do Amazonas e a Polícia Federal não divulgaram os nomes dos investigados, mas há confirmação da participação de policiais civis e militares no caso apurado que envolve extorsão corrupção e lavagem de dinheiro.
Há informações de que o filho do secretário da secretaria de Segurança Pública, Victor Mansur também seria alvo da operação comboio no dia de hoje em Manaus
Dentre os crimes investigados estão sendo apurados corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro.
Foi confirmada a prisão em flagrante de um servidor por posse ilegal de arma. No entanto, o nome não foi divulgado.