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Mulher de suspeito de matar grávida em Manaus nega envolvimento com crime: ‘nunca tive nenhum tipo de ligação com a Débora’

Segundo a defesa, Ana Júlia foi liberada por falta provas

Ana Júlia Azevedo Ribeiro, de 29 anos, mulher de Gil Romero Machado Batista, de 41, negou, nesta sexta-feira (11), envolvimento com a morte de Débora da Silva Alves, de 18 anos, que estava grávida de oito meses. Gil Romero está preso pelo assassinato. Segundo a defesa, Ana Júlia foi liberada por falta provas.

A mulher e o advogado dela se reuniram com a imprensa, na manhã desta sexta-feira, em Manaus. Na coletiva, ela negou envolvimento com o caso. Segundo Ana Júlia, a vítima namorou o irmão dela, mas as duas nunca tiveram proximidade.

“Eu nunca tive nenhum tipo de ligação com a Débora. A Débora apareceu na minha vida através de um relacionamento que ela teve com o meu irmão. Eu nunca, nunca, cheguei a conversar com essa garota de forma alguma. Até porque a minha vida era trabalho, casa, casa e faculdade. E assim sucessivamente. Ela estava nas minhas redes sociais por motivo de ter me adicionado por ter contato com a  família da minha mãe, que morava na Zona Leste”, disse.

A mulher disse que soube do sumiço da vítima no dia 30 de julho, um domingo, um dia após o desaparecimento de Débora. Segundo Ana Júlia, o irmão de Débora procurou Gil Romero para perguntar sobre a irmã.

Ela também afirmou que não sabia da gravidez. “Nunca tive conhecimento da Débora estar grávida”, disse.

Ana Júlia disse, ainda, que não sabia para onde o marido fugiu.

Gil Romero fugiu par o Estado do Pará, após a localização do corpo da vítima. Ele foi preso e transferido para Manaus, onde deve responder por homicídio e aborto.

Débora sumiu no dia 29 de julho depois de informar, à família, que iria encontrar com Gil. A família da vítima afirma que a jovem estava grávida de oito meses e que o suspeito era o pai da criança.

No segundo depoimento que deu à Polícia Civil do Amazonas, Gil Romero confessou o crime. Ele também disse que retirou o bebê da barriga de Débora, com uma faca de cozinha, pegou uma embarcação e jogou o corpo da criança no rio.

José Nilson, colega de trabalho de Gil Romero, também foi preso por envolvimento no crime. Ele mostrou o corpo de Débora foi jogado. Os restos mortais da vítima foram encontrados em uma área de mata, no bairro Mauazinho, na Zona Leste.

Em depoimento, o homem disse que foi coagido por Gil Romero a queimar o corpo de Débora, e que o suspeito já tinha chegado até ele com a vítima morta.

Advogado Vilson Benayon e Ana Júlia Azevedo Ribeiro — Foto: Jucélio Paiva/Rede Amazônica

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