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A jogada verde de Bruno Gagliasso e Rodrigo Rivellino para manter a floresta em pé

Ele acaba de se tornar sócio da Capsu, startup do co-fundador do PicPay Diogo Roberte que desenvolve casas pré-fabricadas hightech e sustentáveis para quem busca uma casa de campo para usufruir e para alugar, e que se conecta a uma rede de casas Capsu no Airbnb

Legenda – Rodrigo Rivellino, filho do ex-jogador de futebol, sócio de Gagliasso na Pachamama Investimentos — Foto: Divulgação

Depois de transformar sua casa de campo, batizada de Rancho na Montanha, em uma propriedade sustentável, mitigando emissões com um programa de reflorestamento e geração de energia solar, o ator Bruno Gagliasso quer amplificar seu impacto.

Ele acaba de se tornar sócio da Capsu, startup do co-fundador do PicPay Diogo Roberte que desenvolve casas pré-fabricadas hightech e sustentáveis para quem busca uma casa de campo para usufruir e para alugar, e que se conecta a uma rede de casas Capsu no Airbnb.

Investir em startups com pegada sustentável é uma das linhas de negócios da Pachamama Investimentos, hub de negócios sustentáveis criado pelo ator no início do ano, em sociedade com João Marcello Gomes Pinto, fundador da Sustentech, uma consultoria de sustentabilidade.

No mês passado, a dupla trouxe para a sociedade, como sócio e CEO, o empresário Rodrigo Rivellino, filho do eterno craque do Fluminense e do Corinthians, e de quem o ator já era sócio na pousada Maria Flor, em Fernando de Noronha.

Rivellino é publicitário, fundou a agência Aktuell, e atualmente investe em negócios com pegada de sustentabilidade, como a própria pousada Maria Flor e restaurantes com produção de alimentos orgânicos, no interior de São Paulo. — Eu já estava longe de uma função executiva, mas quando Bruno fez a proposta entendi que seria uma oportunidade de apoiar o desenvolvimento real da economia verde, gerando negócios que façam sentido —, diz Rivellino. Além de sócios, os dois são amigos de infância.

A Pachamama — palavra que quer dizer mãe terra na língua de povos originários dos Andes — começou com uma joint venture com a Brasil Mata Viva, empresa que desenvolveu Unidades de Crédito de Sustentabilidade (UCSs), tokens atrelados a serviços ambientais registrados em blockchain, e que são vendidos para empresas que querem mitigar impacto apoiando produtores rurais que prestam serviços ambientais. A expectativa é de que os UCSs possam ser usados como lastro para emissão de créditos verdes ou outros benefícios. A BMV tem uma rede de 1 milhão de hectares com 27 serviços ambientais mapeados e que podem ser potencialmente remunerados com a venda de UCSs. Os tokens já foram usados pelo Starbucks no Brasil para lastrear a emissão de uma nota comercial privada verde de R$ 20 milhões.

Nas parcerias, a Pachamama entra com o chamado smart money — agregando as expertises de marketing e construção de marca de Rivellino, de 20 anos de consultoria em sustentabilidade de Gomes Pinto e a visibilidade que a associação com a imagem de Gagliasso proporciona.

— Queremos agregar a nossa experiência para comercializar 5 milhões de UCS ao ano, volume que representa 5% do estoque de 100 milhões que a BMV tem inventariado e registrado na B3 — diz Rivellino. Hoje as UCSs valem R$ 160.

Além de atuar na área comercial, ajudando a vender as UCSs, Rivellino tem como missão desenvolver o mercado, gerando novos benefícios para quem investe. Já há conversas com os governos do Pará e do Rio para desenvolver benefícios para quem ajuda na preservação investindo nas UCSs.

A outra vertente da Pachamama são investimentos em real estate — e aí entram as pousadas em Fernando de

Noronha. — Estamos olhando hotelaria e condomínios que de fato se proponham a atuar em uma cadeia de negócios voltada para a preservação e o desenvolvimento local das comunidades — diz Rivellino.

Leia a matéria completa acessando o link abaixo

https://oglobo.globo.com/economia/post/2023/08/a-jogada-verde-de-bruno-gagliasso-e-rodrigo-rivellino-para-manter-a-floresta-em-pe.ghtml

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