Amazonas

Patrimônio geológico e arqueológico de São Gabriel da Cachoeira é identificado em estudo de geólogos, arqueólogos e antropólogos

Segundo a coordenadora da pesquisa, a doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia Solange Pereira do Nascimento, da UEA, a pesquisa realizou importantes levantamentos e inventários pioneiros na região, cujos resultados podem substanciar outras atividades de pesquisa e extensão no âmbito das Ciências Humanas

Estudo reuniu profissionais da UEA, UFAM e CPRM. — Foto: Divulgação

Um estudo científico realizou a identificação e o mapeamento do patrimônio geológico e arqueológico de São Gabriel da Cachoeira, no extremo noroeste do Amazonas. A pesquisa recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

O estudo intitulado “Pelos Caminhos da Canoa da Transformação ao Etnogeoturismo em São Gabriel da Cachoeira – AM” reuniu geólogos, arqueólogos e antropólogos vinculados à Universidade do Estado do Amazonas (UEA), à Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Por meio do projeto, foi identificado um sítio arqueológico em conjuntos rochosos na comunidade Cabari, localizada à margem direita do Rio Negro, próximo à sede do município.

Já no Morro Fortaleza, bem como em vários pontos da cidade, foram mapeados vestígios e fragmentos de cerâmicas, de onde foram retirados 550 quilos de material arqueológico, que se encontram no Museu da Amazônia, em Manaus, para tratamento e exposição pública.

Segundo a coordenadora da pesquisa, a doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia Solange Pereira do Nascimento, da UEA, na orla da cidade, os pesquisadores reportaram ter identificado conjuntos rochosos expostos durante a vazante do rio Negro.

“A pesquisa realizou importantes levantamentos e inventários pioneiros na região, cujos resultados podem substanciar outras atividades de pesquisa e extensão no âmbito das Ciências Humanas”, destacou.

Conhecimento e preservação

Também na sede de São Gabriel da Cachoeira, foram observados extratos de solo de terra preta na Praça da Diocese da cidade e em outras áreas. Além disso, a pesquisa inseriu o Morro de Seis Lagos no Geossit, plataforma on-line de cadastro de sítios arqueológicos.

Deste modo, com a soma dos dados identificados e das informações coletadas no âmbito do projeto, o estudo pode auxiliar na implementação de políticas públicas voltadas para a proteção e conservação ambiental.

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