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Desmatamento na Amazônia reduz ‘rios voadores’, que garantem chuva em outras regiões do país

De cada cem árvores derrubadas, outras 22 morrem por falta da água desses corredores de umidade, aponta pesquisa

Chuva no Rio Uatumã,um afluente da margem norte do rio Amazonas, localizado na região centro amazonense, em meio a floresta amazônica- Imagem:Reprodução YouTube)

De cada cem árvores derrubadas na Amazônia, outras 22 morrem por falta de água que deixa de ser transportada pelos chamados “rios voadores” — correntes de umidade levadas pelo ar. A conclusão é de um estudo da PUC-Rio, que abre possibilidade de mais descobertas sobre os impactos da oferta de água e o ciclo de chuvas no país.

Na natureza, o ciclo da chuva normalmente começa no oceano: a água evapora, e a umidade é carregada até o continente. Depois da chuva, a água fica no subsolo ou nos rios e retorna para o oceano. Mas, na Amazônia, as próprias árvores absorvem a água e, ao transpirarem, devolvem a umidade para a atmosfera.

É esse fenômeno que forma os rios voadores. Cerca de metade da chuva na Amazônia é reciclada na própria floresta, antes de retornar ao oceano. Os rios voadores garantem o aumento de chuvas no Centro-Oeste e Sul, permitindo a manutenção de rios e a irrigação de campos e plantações. Mas, com menos árvores, há menos chuvas e menos recursos hídricos.

A matéria completa é de O Globo e pode ser acessada pelo link abaixo

https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2023/06/desmatamento-na-amazonia-reduz-rios-voadores-que-garantem-chuva-em-outras-regioes-do-pais.ghtml

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