Política

Omar pede para sair da CPMI dos atos

Ele vai comunicar a sua decisão ao líder da bancada, Otto Alencar (PSD-BA), nesta segunda-feira (22), e pedir que ele o substitua por outro nome da legenda

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, em 2021. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O governo Lula enfrenta dificuldades para manter nomes de peso na CPMI dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. Em mais uma baixa, o senador Omar Aziz (PSD-AM) vai pedir para ter seu nome retirado da lista de indicados ao colegiado.

Aziz ganhou destaque ao presidir a CPI da Covid, em 2021, e por isso era aposta dos governistas para combater a oposição no novo colegiado.

O senador amazonense, no entanto, disse a pessoas próximas que não tem nada a ganhar participando da comissão. Ele vai comunicar a sua decisão ao líder da bancada, Otto Alencar (PSD-BA), nesta segunda-feira (22), e pedir que ele o substitua por outro nome da legenda.

Como informa a jornalista Roseann Kenendy,da Coluna do Estadão, outros nomes expressivos também tentam se distanciar da comissão. É o caso do líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), que afirmou a aliados não ter disposição em assumir a relatoria da CPMI.

Depois do atropelo que foi a confirmação da instalação da CPMI dos Atos, já não é certo que o líder do MDB, Eduardo Braga (AM), será o relator. Mas, em vez de isso causar incômodo, dizem os mais próximos a ele que será um alívio para o senador, que teria muito mais interesse de ter o nome escolhido para relatar o arcabouço fiscal.

A insatisfação do senador com a falta de habilidade dos líderes do governo já não é segredo no Congresso. Porém, Braga também costuma ressaltar que o MDB é um partido de palavra e vai ajudar o Governo. Ou seja, se ele for escalado para a missão na CPMI, irá cumprir. O problema é que é sabido.

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