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Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima vê indícios de que uma facção criminosa esteja no comando do confronto com a PRF e o Ibama

Quatro garimpeiros foram mortos em terra indígena yanomami em conflito a um dia depois de um grupo de garimpeiros abrir fogo contra três indígenas na comunidade de Uxiu, em Roraima

A PF chegou à comunidade na madrugada desta segunda-feira (1º). (Foto: Divulgação/PF)

Quatro homens foram mortos por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na noite deste domingo, durante um suposto confronto na terra indígena. De acordo com a corporação, policiais e servidores do Ibama foram atacados ao desembarcar de uma aeronave para fiscalização de uma área de garimpo ilegal na região.

De acordo com o ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, além da morte do indígena agente de saúde, no confronto com Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante pouso na região, entre os quatro garimpeiros que morreram, um deles era foragido da Justiça no Estado do Amapá.

O ataque teria ocorrido na região de Uaicás e está sendo investigado pela Polícia Federal e demais órgãos. O Ministério também informou que “há indícios de que uma facção criminosa controla o garimpo em que houve o confronto”.

Passado o confronto, a PRF encontrou no local um arsenal de armas, com fuzil, três pistolas, sete espingardas e duas miras holográficas, além de munição e carregadores.

“[Eles] atiraram contra os agentes no intuito de repelir a atividade de repressão ao garimpo ilegal”, diz a nota publicada pela corporação.

A grande quantidade de armas confiscadas chamou a atenção dos agentes da PRF, que suspeitam que os atiradores sejam ligados a uma facção criminosa de São Paulo.

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