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Amazonino Mendes morreu de infecção pulmonar, divulga assessoria

Político enfrentava problemas respiratórios desde novembro do ano passado

Amazonino Mendes logo no inicio de sua carreira política em abril de 1983, ao ser nomeado prefeito de Manaus pelo então governador Gilberto Mestrinho

O ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes, morreu de infecção pulmonar, segundo sua assessoria. A morte do político foi confirmada neste domingo (12).

Amazonino estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o dia 25 de dezembro.

Essa foi a segunda internação de Amazonino. Em novembro, logo após seu aniversário de 83 anos, o político já havia sido internado na capital paulista para tratar uma crise de diverticulite e uma pneumonia.

Ainda não há informações sobre o velório e o traslado do corpo do ex-governador para Manaus, onde o político deve ser velado e sepultado.

Com a morte do ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes, no domingo 12/2,  não há  informações sobre o velório e a remoção do corpo para Manaus. O corpo está passando por um processo de embalsamamento. O processo é a injeção venosa de um líquido à base de formol, álcool, glicerina e outras substâncias, que expulsa do corpo o sangue. São utilizadas técnicas de higienização, necromaquiagem e aplicação de produtos químicos, e que poderá durar até três dias e pode acontecer no próprio hospital. Só então, a família vai decidir se será cremado ou não em Manaus. Se a família decidir pelo enterro de Amazonino Mendes em Manaus, será no cemitério São João Batista, onde está o jazigo da família –  a sua esposa Tarsila Mendes falecida em 2015 está enterrada no local.

Nesse domingo (12), logo após a confirmação da morte, políticos e autoridades usaram as redes sociais para lamentar a morte de Amazonino, entre eles o governador Wilson Lima e o prefeito da capital, David Almeida. O estado está de luto por 7 dias e Manaus por cinco.

O presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, também emitiram pesar pelo falecimento do político, que governou o Amazonas por quatro vezes, foi prefeito de Manaus por três mandatos e senador da república.

Com relação a infecção pulmonar, o pneumologista Mauro Gomes em entrevista ao G1 explicou que a doença acontece quando algum microrganismo, bactéria, fungo ou vírus, consegue vencer as resistências naturais do sistema imunológico e penetra nos pulmões. “Lá, esse microrganismo vai multiplicando e causando inflamação.”

Gomes, que é chefe de pneumologia do Hospital Samaritano, em São Paulo, esclarece que os sintomas podem variar de acordo com o agente causador do quadro.

“O vírus da covid-19, por exemplo, gera uma infecção aguda, com tosse, febre alta e falta de ar em poucos dias. Já a infecção pulmonar causada pela bactéria responsável pela pneumonia pode levar semanas ou até meses para causar sinais, que começam a ser apresentados por cansaço, tosse, falta de apetite e escarros.”

Infecções causadas por fungos, mais raras e mais comuns em pessoas que vivem em áreas rurais, também podem demorar mais para apresentar sintomas e até se tornarem crônicas.

“São dois pulmões divididos em vários lobos. Quanto mais lobos forem acometidos, mais grave ela se torna. Outro fator a ser medido para avaliar a gravidade é o funcionamento dos pulmões – se o paciente está com oxigenação baixa, e apresenta falta de ar ou dor”, afirmou André Nathan, pneumologista da Comissão de Infecções Respiratórias da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia)

Com informações do G1

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