Nas Entrelinhas

Fecombustíveis terá dois dias para explicar aumento de combustíveis na transição do governo

No primeiro dia de 2023,posto do Distrito federal  voltaram a reajustar o preço da gasolina. Neste domingo (1º/1), era possível encontrar o litro a R$ 6,30

A entidade que representa os postos de combustíveis terá que justificar o aumento, uma vez que não houve ajuste dos preços internacionais, tampouco aumento de preços nas refinarias, que justifiquem os aumentos observados a partir do dia 1º de janeiro

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública, notificou nesta quarta-feira, 4, as seis entidades representativas de proprietários de postos de gasolina, que terão prazo de até dois dias para explicar a razão pela qual praticaram os aumentos recentes nos preços dos combustíveis nas bombas em todo o país.

A Senacon ainda argumentou no ofício encaminhado às organizações que foram adotadas medidas pelo atual governo para prorrogar a isenção de impostos federais sobre combustíveis, o que deveria garantir a manutenção dos preços praticados até o final do ano passado.

Dentre as organizações notificadas estão a A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), a Associação Nacional dos Proprietários de Postos de Gasolina, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), o Sindicato Nacional das Empesas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) e a União da Agroindústria Canavieira e de Bioenergia do Brasil.

O documento é assinado pelo secretário-executivo Ricardo Cappelli, o número de dois de Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública. No cabeçalho do ofício ele explica que a Senacon é “o órgão responsável pelo planejamento, elaboração, coordenação e execução da Política Nacional das Relações de Consumo”.

O Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou também nesta quarta um inquérito para apurar uma possível ação orquestrada no aumento dos combustíveis em postos de diversos locais do País no momento de transição para o governo que se iniciou em 1º de janeiro.

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