Causa do acidente no Clube de Tiro pode ser a alta quantidade de pólvora existente no local
A primeira linha de investigação apontava que o gerador do local teria explodido. No entanto, a hipótese foi descartada após a equipe do Corpo de Bombeiros fiscalizar a máquina
O Corpo de Bombeiros descartou, nesta segunda-feira (16), que tenha sido uma explosão no gerador do clube de tiros em Manaus, ocorrida no domingo (15).
Em entrevista à Rede Amazônica, na manhã desta segunda-feira, o comandante Falcão, afirmou, que pólvora pode ter provocado o incêndio e que a licença do local estava no prazo de validade.
A primeira linha de investigação apontava que o gerador do local teria explodido. No entanto, a hipótese foi descartada após a equipe do Corpo de Bombeiros fiscalizar a máquina. A outra hipótese é a alta quantidade de pólvora dentro do clube.
“Pode ter sido uma explosão proveniente de pólvora, porque o local recarrega munição, que também é uma linha de investigação da Polícia Civil, e outros tipos de gases que a gente não sabe. Preliminarmente falando, é meio temerário [arriscado] falar qualquer coisa. No decorrer da semana, o Instituto de Criminalística vai averiguar as condições físicas das instalações”, afirmou o comandante dos bombeiros.
De acordo com o comandante, a licença é de 2019, ano de inauguração do Clube de Tiro Ponta Negra, e estava dentro do prazo de validade. “Agora, a gente precisa saber se continua com essa validade em função do que aconteceu e do que o vistoriante do Corpo de Bombeiros vai verificar no local”, destacou.
A explosão no clube de tiros que fica localizado na Avenida Liberalina Loureiro, bairro Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus, aconteceu na manhã de domingo (15). Quatro pessoas morreram na hora. A quinta vítima morreu nesta segunda-feira, no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto.
O casal Nardier Pinheiro de Araújo e Ursula Rodrigues Macedo de Araújo era proprietário do clube de tiros. As outras duas vítimas que morreram no local eram Dangelo da Silva e Silva e Francisco Torres e Silva, funcionários do estabelecimento.
Maikson Alves Cristovan, de 30 anos, que foi socorrido com 90% do corpo queimado, também era funcionário do local. Ele foi internado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, na Zona Centro-Sul de Manaus, onde morreu na manhã desta segunda.