Amazonenses criam teclado virtual para línguas indígenas
Criado teclado virtual que possibilita a comunicação em caracteres indígenas. O aplicativo permite que aparelhos eletrônicos passem a traduzir de forma rápida, gratuita e segura a escrita dos povos originários.
A inciativa é do estudante do ensino médio Juliano Portela, de 17 anos, e seu amigo Samuel Minev Benzecry, de 18 anos,com objetivo de incentivar a escrita indígena com foco na preservação linguística e inclusão social.
As línguas indígenas dividem espaço com a língua portuguesa no Brasil, principalmente no Amazonas.
Nas regiões do Alto e Médio Rio Negro se concentra o maior número de etnias, com mais de 20 línguas faladas. Nessa mesma região, conhecida como Cabeça do Cachorro, localizada ao noroeste do estado, 90% da população domina mais de uma língua e São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros de Manaus) é o único município quadrilíngue do país. Além da língua portuguesa, lá também foram reconhecidas como oficiais o nheengatu, tukano e baniwa.
Juliano revela que o contato com a língua indígena despertou ainda mais o interesse dele pela linguística, principalmente dos povos da região. “Eu nunca havia tido contato com a língua nativa do Brasil. A criação do App me ajudou a observar como é a realidade dos povos indígenas e eu levarei isso adiante”, revela o estudante de 17 anos que se comunica em oito idiomas internacionais.
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