Testemunhas foram ouvidas na audiência desta terça (03.dez.24) no caso Julieta Hernández
A audiência ocorreu à portas fechadas no Fórum de Justiça Desembargadora Nayde Vasconcelos, no município de Presidente Figueiredo, onde o crime ocorreu. As cinco testemunhas ouvidas apresentaram novos indícios que corroboram a tese de feminicídio como a família defende
A segunda audiência de instrução do caso Julieta Hernández, artista venezuelana que foi morta durante passagem pelo interior do estado, no fim do ano passado, foi concluída no início da tarde desta terça-feira (3.dez.24). Na ocasião, cinco testemunhas foram ouvidas presencialmente e uma nova sessão deve ser marcada para a continuidade dos trabalhos.
A audiência desta terça-feira ocorreu à portas fechadas no Fórum de Justiça Desembargadora Nayde Vasconcelos, no município de Presidente Figueiredo, onde o crime ocorreu. Durante a sessão, a defesa de Julieta insistiu em tentar reclassificar o crime como feminicídio. As cinco testemunhas ouvidas apresentaram novos indícios que corroboram esta tese.
Uma sexta testemunha era esperada na sessão, mas não compareceu. Por este motivo, o juiz responsável pelo caso decidiu por marcar uma nova sessão, em data a ser definida, e manter a classificação do crime como latrocínio.
Julieta desapareceu no dia 23 de dezembro no interior do estado, e o corpo dela, juntamente com partes da bicicleta que usava, foi encontrado no início de janeiro deste ano nas proximidades de um refúgio onde ela estava hospedada. Ela morava no Brasil há 8 anos e fazia parte do grupo “Pé Vermêi”, composto por artistas e cicloviajantes que percorrem o país.