Amazonas

 Já está preso em Manaus professor de jiu-jitsu suspeito de abusar de alunos

A transferência de Alcenor Alves Soeiro de Santa Catarina para Manaus foi realizada por policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Amazonas. Avião chegou à capital amazonense por volta das 1h deste sábado (30). Ele deve ser ouvido nesta segunda-feira (2.dez.24), pela equipe da Delegacia Especializada Em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA)

Professor sw Jiu-Jitsu é conduzido pela Polícia Civil – Imagem:Reprodução

O professor de jiu-jitsu Alcenor Alves Soeiro, 57 anos, preso suspeito de estupro de vulnerável e exploração sexual, preso em Santa Catarina na semana passada, chegou a Manaus na madrugada deste sábado (30). Segundo a Polícia Civil, o treinador é suspeito de ter abusado sexualmente de 12 atletas menores de idade ao longo de 15 anos.

Com isso, o recambiamento do preso – que é a movimentação do detento de um presídio localizado em um estado para uma unidade prisional de outra unidade da federação – foi concluída.

O homem deve ser ouvido na segunda-feira (2), pela equipe da Delegacia Especializada Em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) e em seguida  transferido para o sistema penitenciário amazonense

O treinador foi detido, no sábado (23), em Balneário Camboriú, Santa Catarina, durante a “Operação Armlock”, deflagrada pela Polícia Civil. No momento da prisão, ele participava de uma competição como treinador de crianças e adolescentes.

A escola onde Soeiro trabalhava divulgou uma nota informando que ele ocupava o cargo de diretor técnico de alto rendimento. Após sua prisão, a instituição declarou que colaborará com as investigações da polícia e que o treinador será desligado da equipe.

Em seu perfil nas redes sociais, Soeiro costumava compartilhar fotos e vídeos de seus alunos, crianças e adolescentes, durante treinamentos e competições em outros estados e até no exterior, sempre viajando com eles.

Segundo a Polícia Civil do Amazonas, os abusos eram praticados durante as viagens para disputa de campeonatos e na casa do investigado, onde o autor dopava as vítimas para consumar os delitos. Além disso, Soeiro também costumava presentear os atletas com roupas e equipamentos de jiu-jítsu, passagens aéreas, inscrições em campeonato e videogames.

Conforme informações que basearam o pedido de prisão, o homem teria se favorecido do fato de atuar como professor de jiu-jitsu para abusar de crianças e adolescentes desde 2014, “havendo possibilidade de tais crimes estarem sendo perpetrados ainda atualmente”.

Conforme o delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, o suspeito planejava fugir para Dubai.

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