Como é o Museu da Amazônia, que vai receber visita de Biden?
Espaço ocupa 1 km2 de floresta nativa da Reserva Florestal Adolpho Ducke em meio à capital. Presidente dos EUA desembarca em Manaus no domingo, 17
Pela primeira vez um presidente dos Estados Unidos visitará Manaus, no Amazonas. Joe Biden deve pousar na cidade neste domingo, 17. No roteiro da autoridade, está uma visita ao Museu da Amazônia (Musa).
O local ficará fechado neste final de semana, conforme anunciado pelo Musa em suas redes sociais. A programação da comitiva americana, entretanto, ainda não foi divulgada.
O Musa ocupa 100 hectares (1 km²) de floresta amazônica nativa da Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). É um oásis verde em meio à paisagem urbana da capital.
A ideia da criação do espaço surgiu em 2007, durante reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em Belém, com o tema “Amazônia: desafio nacional”. Ennio Candotti, então presidente da SBPC, sugeriu a criação de um museu na floresta.
O objetivo era desenvolver um espaço no qual as coleções e os objetos expostos seriam os próprios insetos, árvores e fungos vivos da floresta. Candotti foi convidado a criar e a dirigir o museu. Ele foi fundado em 2009.
Além de exposições, os visitantes encontram viveiros de orquídeas e bromélias, aráceas, palmeiras, samambaias, serpentes, aranhas e escorpiões, borboletas, cigarras, cogumelos e fungos. Também há um jardim sensorial, um lago das vitórias-amazônicas e aquários.
Um dos principais destaques do Musa é uma torre de 42 metros, que permite uma visão deslumbrante das árvores da floresta.
A área não é apenas um refúgio natural, mas também um centro de pesquisa que, junto a parceiros locais, desenvolvem trabalhos voltados ao desenvolvimento amazônico, biodiversidade e educação ambiental./
COM AGÊNCIA BRASIL