Brazil Potash (Brasil Potássio), com projeto de potássio em Autazes, levanta US$ 30 milhões em IPO em Nova York
A empresa que detém 100% da Brasil Potássio, com projeto em Autazes no Amazonas, fechou na noite desta terça-feira, 26, uma oferta de ações para abrir o capital em Nova York.As ações saíram a US$ 15, no piso da faixa prevista, que ia até US$ 18.
A Brazil Potash, empresa sediada no Canadá que detém 100% da Brasil Potássio, que tem um projeto de uma mina na Amazônia, fechou na noite desta terça-feira, 26, uma oferta de ações para abrir o capital em Nova York, captando US$ 30 milhões.
A empresa, ainda em fase pré-operacional, vendeu 2 milhões de ações, segundo as fontes, também menos do que pretendia. Na semana passada, havia feito pedido para emitir 4,25 milhões de papéis, montante que foi reduzido para 2,4 milhões na segunda-feira, de acordo com documentos enviados para a Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de ações dos Estados Unidos.
Dessa forma, a companhia chega ao mercado avaliada em US$ 640 milhões.
É o primeiro IPO (é a sigla para Initial Public Offering, que em português significa “Oferta Pública Inicial”. É um processo que marca a estreia de uma empresa na bolsa de valores, quando ela passa a vender ações ao público pela primeira vez.
Em agosto, quando ficou público o processo de abertura de capital da Brazil Potash, a empresa tinha planos de captar entre US$ 100 milhões a US$ 150 milhões, segundo fontes naquele momento. Nas últimas semanas, fez apresentações a investidores internacionais e sentiu que não havia demanda para tanto.
Além de reduzir o tamanho da captação, a Brazil Potash mudou a listagem das ações. Inicialmente era a Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). Agora, a listagem será na Nyse American, o segmento para empresas de menor porte e em crescimento. O papel, que começa a ser negociado nesta quarta-feira, 27, terá o símbolo “GRO”.
No prospecto, a companhia informa que pretende usar os recursos captados para pagar licenças ambientais, bancar despesas pré-desenvolvimento do projeto e gastos de engenharia pré-construção. O projeto Autazes, no coração da Amazonas vai exigir ao todo investimentos de US$ 2,5 bilhões, segundo o prospecto.